segunda-feira, 10 de março de 2014

Último Pau-De-Arara - Fagner (Video Ao Vivo)

Caviar - Zeca Pagodinho

Monte Castelo - Renato Russo

MONTE CASTELO

Monte Castelo

Renato Russo

Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É um ter com quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor
Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor eu nada seria
  
Renato Russo nome artístico de Renato Manfredini Júnior cantor e compositor brasileiro, célebre por ter sido o vocalista  e fundador da banda de rock Legião Urbana.

Epístola de São Paulo aos Coríntios.

I Coríntios é como é conhecida a primeira epístola de S. Paulo à igreja em Corinto.

I Corintios 13

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. 
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 
3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, 
5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; 
6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; 
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 
9 porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; 
10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. 
11 Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 
12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. 
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

Paulo de Tarso   Carta de São Paulo aos Coríntios

Cuitelinho - Pena Branca e Xavantinho!

Cuitelinho - Nara Leão

Correnteza - Djavan

CAETANO VELOSO & ELZA SOARES - LÍNGUA

A Língua Portuguesa é um código. Chico Anysio

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões (1524-1580) poeta português. Autor do poema "Os Lusíadas", uma das obras mais importantes da literatura portuguesa, que celebra os feitos marítimos e guerreiros de Portugal. É o maior representante do Classicismo português.